Aconteceu no último dia 15, no Centro de Convenções, o Seminário de Combate ao Racismo Institucional com o objetivo de sensibilizar os servidores públicos municipais da cidade do Salvador, para este problema que ainda é comum, dentro das instituições. Este evento foi produzido pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi), Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES), a Secretaria Municipal de Economia, Emprego e Renda (SEMPRE), da Secretaria Municipal da Educação e Cultura (SMEC), da Superintendência Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), a Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) e da Secretaria Municipal da Administração (SEAD).
A Secretária de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros e o Secretário Municipal da Reparação, Sandro Correia proferiram as palestras de abertura, cujos temas abordados foram, respectivamente: Desigualdades Raciais e de Gênero e Políticas Públicas no Brasil e Caminhos Sustentáveis para uma Cidade Inclusiva. Logo em seguida, ocorreram três palestras: Racismo Institucional e Políticas Afirmativas, palestrada pelo Coordenador de Treinamento da Secretaria Municipal da Fazenda - Dr. Silvio Humberto, O Programa de Combate ao Racismo Institucional na Prefeitura Municipal de Salvador, pelo Dr. Elias Sampaio, Diretor-Presidente da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb)- Dr. Elias Sampaio e o Combate ao Racismo Institucional na Secretaria Municipal da Saúde, palestra ministrada pela Assessora de Promoção da Equidade em Saúde da Prefeitura Municipal do Salvador, Denise Ribeiro.
Ainda pela manhã, o público de 300 participantes, foi dividido em quatro painéis temáticos que ocorreram simultaneamente: Racismo Institucional e Processos Organizacionais – Descobrindo Caminhos, Educação e Relações Étnicos Raciais, Inclusão e Diversidade Racial no mercado de trabalho e Resgate Histórico dos Movimentos Negros no Brasil.
No turno da tarde, os painéis continuaram. No Salão Oxum, Políticas para as Mulheres no Contexto da Cidade do Salvador foi tema do painel. Dados demonstrados na apresentação enfatizaram a relação do desemprego e gênero, inclusive, através da comparação da taxa de desemprego com sexo masculino. Entretanto, esta situação se agrava quando são indicados o percentual referente às soteropolitanas negras. As mulheres brancas são 22, 2% da população soteropolitana desempregada, enquanto que nesta mesma situação, existem 31,3% de mulheres negras.
Segundo a Superintendente Especial de Políticas para as Mulheres do Município do Salvador - Mônica Kalile, políticas públicas para as mulheres existem. “A SPM (Superintendência Especial de Política para as Mulheres) e a Casa Abrigo são exemplos de ações que consagram o universo feminino”. Entretanto, a coordenadora de Políticas para Mulheres de São Sebastião do Passé, Patrícia Ramos, diz que estas políticas existem, mas é necessário que as mulheres fiscalizem e monitorem estas ações. “Não basta ter espaços, pois é necessário que se faça realizar”.
No salão Ogum, o tema do painel foi Resgate Histórico dos Movimentos de Mulheres no Brasil. A Superintendente de Política para as Mulheres da Sepromi, Valdecir Pedreira do Nascimento, comentou sobre a trajetória do Movimento das Mulheres e enfatizou o percurso das mulheres negras dentro do processo de luta contra o preconceito, discriminação racial. Valdecir ainda acrescentou que grande parte das mulheres negras sofre, em tese, uma tripla discriminação, já que pertencem ao “sexo feminino, são negras e pobres”.
Além destes dois painéis, durante o turno vespertino do Seminário, existiram mais dois debates: Políticas Territoriais Inclusivas (Foco na Habitação) e Assistência Social, Equidade Racial e de Gênero.
Ao final da tarde, aconteceu à assinatura do Termo de Compromisso para a Implementação do Projeto de Combate ao Racismo Institucional na Prefeitura. Este Termo propõe a colaboração para o desenvolvimento de uma sociedade igual. Dentre outros, estiveram presentes na mesa para a assinatura, a Secretária Luiza Bairros e o Secretário Sandro Correia. Bairros conceitua o Termo como um método de trabalho para o combate e prevenção do racismo institucional, e diz que se sentiu privilegiada de participar desta ação. O secretário definiu a ação do Termo de Compromisso como “um espaço definidor e estruturante para as relações no cotidiano” e conclui: “Espero que seja apenas o primeiro passo”.
Fonte:
http://www.sepromi.ba.gov.br/modules/news/article.php?storyid=41
A Secretária de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros e o Secretário Municipal da Reparação, Sandro Correia proferiram as palestras de abertura, cujos temas abordados foram, respectivamente: Desigualdades Raciais e de Gênero e Políticas Públicas no Brasil e Caminhos Sustentáveis para uma Cidade Inclusiva. Logo em seguida, ocorreram três palestras: Racismo Institucional e Políticas Afirmativas, palestrada pelo Coordenador de Treinamento da Secretaria Municipal da Fazenda - Dr. Silvio Humberto, O Programa de Combate ao Racismo Institucional na Prefeitura Municipal de Salvador, pelo Dr. Elias Sampaio, Diretor-Presidente da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb)- Dr. Elias Sampaio e o Combate ao Racismo Institucional na Secretaria Municipal da Saúde, palestra ministrada pela Assessora de Promoção da Equidade em Saúde da Prefeitura Municipal do Salvador, Denise Ribeiro.
Ainda pela manhã, o público de 300 participantes, foi dividido em quatro painéis temáticos que ocorreram simultaneamente: Racismo Institucional e Processos Organizacionais – Descobrindo Caminhos, Educação e Relações Étnicos Raciais, Inclusão e Diversidade Racial no mercado de trabalho e Resgate Histórico dos Movimentos Negros no Brasil.
No turno da tarde, os painéis continuaram. No Salão Oxum, Políticas para as Mulheres no Contexto da Cidade do Salvador foi tema do painel. Dados demonstrados na apresentação enfatizaram a relação do desemprego e gênero, inclusive, através da comparação da taxa de desemprego com sexo masculino. Entretanto, esta situação se agrava quando são indicados o percentual referente às soteropolitanas negras. As mulheres brancas são 22, 2% da população soteropolitana desempregada, enquanto que nesta mesma situação, existem 31,3% de mulheres negras.
Segundo a Superintendente Especial de Políticas para as Mulheres do Município do Salvador - Mônica Kalile, políticas públicas para as mulheres existem. “A SPM (Superintendência Especial de Política para as Mulheres) e a Casa Abrigo são exemplos de ações que consagram o universo feminino”. Entretanto, a coordenadora de Políticas para Mulheres de São Sebastião do Passé, Patrícia Ramos, diz que estas políticas existem, mas é necessário que as mulheres fiscalizem e monitorem estas ações. “Não basta ter espaços, pois é necessário que se faça realizar”.
No salão Ogum, o tema do painel foi Resgate Histórico dos Movimentos de Mulheres no Brasil. A Superintendente de Política para as Mulheres da Sepromi, Valdecir Pedreira do Nascimento, comentou sobre a trajetória do Movimento das Mulheres e enfatizou o percurso das mulheres negras dentro do processo de luta contra o preconceito, discriminação racial. Valdecir ainda acrescentou que grande parte das mulheres negras sofre, em tese, uma tripla discriminação, já que pertencem ao “sexo feminino, são negras e pobres”.
Além destes dois painéis, durante o turno vespertino do Seminário, existiram mais dois debates: Políticas Territoriais Inclusivas (Foco na Habitação) e Assistência Social, Equidade Racial e de Gênero.
Ao final da tarde, aconteceu à assinatura do Termo de Compromisso para a Implementação do Projeto de Combate ao Racismo Institucional na Prefeitura. Este Termo propõe a colaboração para o desenvolvimento de uma sociedade igual. Dentre outros, estiveram presentes na mesa para a assinatura, a Secretária Luiza Bairros e o Secretário Sandro Correia. Bairros conceitua o Termo como um método de trabalho para o combate e prevenção do racismo institucional, e diz que se sentiu privilegiada de participar desta ação. O secretário definiu a ação do Termo de Compromisso como “um espaço definidor e estruturante para as relações no cotidiano” e conclui: “Espero que seja apenas o primeiro passo”.
Fonte:
http://www.sepromi.ba.gov.br/modules/news/article.php?storyid=41
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