Projeto de Incentivo à Permanência de Estudantes Cotistas, do Centro de Estudos Afro-Orientais(CEAO/UFBA)

Objetivo Geral
Consolidar o Programa de Ações Afirmativas da UFBA.

Objetivos específicos:
- Ampliar as oportunidades de permanência na universidade para alunos negros, de escola pública e de baixa renda,
estimulando o desenvolvimento de habilidades que serão de fundamental importância durante sua formação acadêmica;
- estimular o conhecimento da história e cultura afro-brasileiras;

As(Os) estudantes freqüentam os mais variados cursos: História, Pedagogia, Farmácia, Engenharia Mecânica, Química, Letras, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Secretariado Executivo, Comunicação, Design, etc...

AÇÕES DESENVOLVIDAS

Bolsa-auxílio mensal (R$ 300,00), durante 4(quatro) meses (semestre acadêmico)
Cursos de Inglês, Produção de Textos e de Informática
Oficina Discutindo Inclusão e Cidadania – ciclo de debates com a participação de lideranças de organizações negras e de terapeuta ocupacional (expressão corporal)
Mostra de Cinema da Diáspora – mostra de filmes relacionados à temática étnico-racial.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cota para negros em universidade pública é bem aceita, indica pesquisa

25/09/2008 - 11:15
Com a Agência Brasil
Em vigor há cinco anos, as cotas para alunos negros nas universidades públicas não acirraram nenhum tipo de relação social no ambiente acadêmico. Nas universidades nas quais existem ações afirmativas, 62% dos alunos aprovam a medida e acham que a universidade esta até mais "cordial" que a própria sociedade.
A avaliação foi apresentada na última quarta-feira (24/09) no Monitoramento das Políticas de Ação Afirmativa, divulgado pela Pontifica Universidade Católica (PUC) Rio. Cerca de 2,5 mil alunos de diversas etnias foram ouvidos em dez universidades públicas do país que adotam algum tipo de ação afirmativa como as cotas.
Segundo o levantamento, a maior parte dos alunos entrevistados avaliou como boa a relação entre os colegas oriundos de ações afirmativas (57,5%), com os outros alunos, em geral, (60,4%), com professores (67%) e funcionários da escola (64,4%).

As opiniões ficaram divididas quando a pergunta era sobre o tratamento dado a negros e brancos na universidade. Cerca de 40% respondeu que às vezes existe tratamento diferenciado e outros 43,6% contaram que nunca ou quase nunca há desigualdade.
A divergência, no entanto, apareceu quando os alunos foram perguntados sobre as formas como negros e brancos são tratados na sociedade. A maior parte (46,7%) disse que sempre ou quase sempre há diferenciação e outros 47,6 % informaram que isso ocorre às vezes.
Para uma das coordenadoras da pesquisa, a antropóloga Elielma Machado, o monitoramento esclarece que os alunos percebem mais racismo fora do que dentro das faculdades.
"Eles tendem a ver mais (racismo) na sociedade que na faculdade. Em outras pesquisas também vimos que os casos mais comuns de racismo acontecem em comércio, shoppings ou mesmo na rua. Realmente, na universidade não aparecem tantas queixas de racismo" afirmou.
Fonte:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/noticias/ultimas_noticias/pesquisa_cotas_pucrj/

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